De Pouso Alegre chega mais uma grata surpresa do Thrash Metal nacional, esta escola que já legou ao mundo diversos talentos que são referência no gênero em todo o mundo.
O Burnkill têm suas raízes calcadas no Thrash brasileiro dos anos 80, uma salutar mostra de personalidade e uma fulga dos modismos que poderiam acarretar à banda um trabalho moderninho porém rapidamente descartável, ainda bem que os mineiros escolheram uma busca de identidade para sua música.
O material gráfico e de divulgação deste "Guerra e Destruição" é de primeira, mas vamos ao que nôs interessa em questão: o som! Ficado no Metal brasileiro dos anos 80 o fio condutor da música do Burnkill é o Thrash Metal com algumas doses salutares do Death Metal e do Metal tradicional, Riffs cortantes e bases ao melhor estilo "bate cabeça" predominam, o que empolga o ouvinte nos remetendo aos clássicos Anthares e Dorsal Atlântica sobretudo no vocal esforçado de Antony que se mostra um grande frontman só faltando lapidar algumas arestas em seu sotaque, mas a energia, o "tempero" que empolga está lá!
Guitarras afiadas e entrosadas trazem um diferencial de energia e qualidade, acompanhas de uma cozinha coesa e precisa.
A produção assegurou com que todos os instrumentos ficassem nivelados, mas faltou aquela lapidada final o que deixou a mixagem final um pouco abafada e "suja" um pouco mais do que a sonoridade de uma banda do estilo pede.
Sem dúvida faixas como Corredor da Morte, Repressão e Cadáver do Brasil ( a faixa de trabalho) chamam a atenção logo de cara, mas o trabalho como um todo carrega uma unidade boa e que nos deixa com vontade de conferir as novas empreitadas do Burnkill. Confira "Guerra e Destruição" uma bela pedida para quem gosta do Metal em seu estado mais puro!
Formação:
Antony (vocal)
Lucas Maia (guitarra)
Pablo Henrique (guitarra)
Jorge Luiz (baixo)
Anderson de Lima (bateria)
Track List:
1 – Corredor da Morte
2 – Vivendo Uma Ilusão
3 – Guerra e Destruição
4 – Repressão
5 – Cadáver do Brasil
6 – Tempestade de Horror
7 – Chega de Mentiras
8 – Sinfonia da Guerra
Resenha: Ed Oliver
Sem palavras Ed Oliver pela resenha. Muito obrigado mesmo!
ResponderExcluir